Euronext Blue Challenge - Já são 9 os países participantes

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Dando sequência ao programa piloto que decorreu no ano letivo de 2020/21, a Euronext estendeu o Blue Challenge, o programa literacia financeira organizado em parceria com a JA Europe a dois novos países: Dinamarca e Itália. Passam, assim, a nove as geografias onde decorre esta iniciativa de encorajamento à inovação para limitar as alterações climáticas e fomentar a Economia Azul: Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Noruega, Portugal, Holanda e Reino Unido.

Recorde-se que o programa tem como objetivo inspirar alunos entre os 16 e os 18 anos sobre a importância das finanças sustentáveis, ajudando-os a desenvolver capacidades essenciais, como trabalho em equipa, resolução de problemas e competências de empreendedorismo. Ao mesmo tempo, esta é uma oportunidade única para os colaboradores da Euronext se envolverem diretamente com os jovens europeus nas escolas através de atividades regulares de mentoria e coaching.

Mais informação sobre a iniciativa: https://www.euronext.com/en/about/esg-empowering-sustainable-growth/blue-challenge

Veja aqui o projeto vencedor do ano anterior:

O que queremos para 2022?

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O ano de 2021 termina com um contexto político marcado pela descontinuidade, em face da realização de eleições antecipadas em janeiro. Esta “paragem” é uma oportunidade para refletir: que país queremos ter? Que oportunidades queremos deixar para os nossos filhos?

Os diagnósticos sobre a evolução e perspetivas de crescimento económico para Portugal têm sido, infelizmente, desoladores. Portugal está longe de apresentar um nível de intensidade capitalística comparável ao das economias mais robustas da UE, e tem investido bastante menos que muitos outros países (que têm também crescido mais do que nós).

Como fatores explicativos desta situação, apontam-se níveis de capital/investimento muito reduzidos, endividamento ainda muito elevado, fiscalidade e custos de contexto pouco competitivos, entre diversos outros fatores que não cabem nesta minha análise.

Temos que tomar consciência que temos que fazer diferente, ou não vamos mudar o rumo desta situação em que nos encontramos.

E também no mercado de capitais!

No final de 2020, a OCDE apresentou um diagnóstico profundo e um receituário muito completo, sobre como poderemos colocar o mercado de capitais ao serviço do investimento e do crescimento da economia.  Durante o ano de 2021, trabalhou uma Task Force, sob a coordenação do Governo, que transformou as orientações da OCDE em medidas concretas, muitas já sob a forma de propostas legislativas (prontas a adotar).  Estas propostas resultam do trabalho e contributo de uma diversidade de entidades participantes e conhecedoras do mercado, incluindo empresas emitentes, investidores, intermediários financeiros, entidade gestora do mercado e reguladores.

O trabalho está feito e não deveríamos perder mais tempo.  Este é um apelo que deixo, não apenas ao novo Governo, seja ele qual for, mas a todos aqueles que querem ter um país mais produtivo e mais próspero, que se empenhem na defesa de um mercado de capitais mais atrativo e, portanto, na adoção das medidas para o concretizar. Temos todos que ser mais exigentes e empenhados.

O ano de 2021 foi marcado por um nível de atividade muito elevada no mercado de capitais na Europa, e na Euronext o ano mais ativo dos últimos 10 anos.  Entraram 212 empresas nos nossos mercados, que levantaram mais de 21 mil milhões de euros. E também as empresas já cotadas aproveitaram este contexto muito favorável, para fortalecerem os seus capitais, em cerca de €80 mil milhões, cerca de 5 vezes o que se havia registado em 2019 (pré-pandemia).

Algumas empresas portuguesas cotadas aproveitaram este momento do mercado para reforçarem os seus capitais e para se prepararem para novos ciclos de investimento – foi, designadamente, o caso da EDP, da EDP Renováveis, da Greenvolt, Sonae Indústria, Mota Engil, Ibersol e Flexdeal, que, no total, terão levantado cerca de três mil milhões de Euros.  Estas operações, algumas de montante elevado à escala internacional, mostram que o mercado de capitais é uma opção viável e deveria servir muito mais empresas em Portugal.

O ano que agora termina também foi marcado pelo crescimento e inovação ao nível das finanças sustentáveis, designadamente com a emissão de obrigações com remunerações ligadas a indicadores ambientais e sociais. A Mota Engil emitiu uma obrigação ligada à redução de acidentes de trabalho (um objetivo social), e a primeira ESG Bond com distribuição pelo retalho. Este tipo de instrumentos continua a revelar uma procura crescente, e consequentemente, taxas mais atrativas.

No início de novembro a Euronext apresentou o seu plano estratégico designado Growth for Impact 2024. Este plano vem reforçar a posição da Euronext enquanto a infraestrutura líder de mercados na Europa, mas também o propósito e o compromisso da Euronext com o cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris, e com a promoção do equilíbrio social. São definidos objetivos e planos de ação não somente para a Euronext, enquanto empresa que quer liderar pelo exemplo, como é colocado um particular esforço no desenvolvimento dos produtos e serviços que vão facilitar a canalização das poupanças e do investimento no mercado, para os objetivos da sustentabilidade.

Volto a lembrar que a fazer mais do mesmo, não mudamos a realidade que temos. Queremos que o ano de 2022 traga mais investimento e crescimento, mas todos temos que fazer a nossa parte.

Bom ano!

Isabel Ucha

CEO, Euronext Lisbon

2021 foi um ano de recordes para o Grupo Euronext

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O ano de 2021 foi marcado por um número recorde entradas em bolsa nos mercados Euronext. Mais de 200 empresas tocaram o sino para assinalar a admissão nas praças do grupo Euronext, de Oslo a Milão, passando também por Lisboa. Para além dos 64 IPOs, observaram-se 68 colocações particulares e algumas admissões diretas, tanto nos mercados principais como nos mercados de acesso simplificado. Os setores com maior incidência de operações foram as empresas cleantech, mas também as outras tecnológicas e ainda as SPACs. O montante total obtido - €26b - é o mais elevado na última década. 

A liquidez manteve-se igualmente elevada. Após um ano de 2020 com níveis históricos de negociação após o eclodir da pandemia, os mercados Euronext mantiveram em geral o nível de liquidez em 2021, com uma ligeira subida de 1% em Portugal. 

O desempenho dos mercados teve um reflexo visível na subida dos índices nacionais. Em Portugal, o PSI subiu 14%, em linha com o AEX (28%), BEL20 (19%), CAC40 (29%), MIB (23%) e OBX (24%).

Nos mercados de dívida, é de assinalar a aceleração da dívida ESG, incluindo aqui obrigações verdes (€540b emitidas em 2021 segundo da Bloomberg), mas também sociais (€180b), sustentáveis (€155b)e sustainability-linked bonds (€95b). Os mercados Euronext registam um total de €446b admitidos nestas categorias de dívida. Em Portugal, este movimento teve reflexo em diversas operações de emitentes nacionais, como por exemplo os €100m emitidos pela Navigator, outros €100m pela Greenvolt e os €110m pela Mota-Engil. 

 

Leia aqui mais informação sobre a atividade de listing no Grupo Euronext

Euronext distingue participantes do mercado de capitais

Euronext e COTEC fazem parceria para divulgar o financiamento através do mercado de capitais

Euronext debate finanças sustentáveis e o futuro do mercado de capitais e distingue os seus participantes

Editorial

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A Euronext é Mais

A Euronext alcançou este ano mais um importante marco na sua estratégia de expansão, a qual sedimenta a sua posição enquanto Bolsa verdadeiramente pan-europeia: a aquisição da Bolsa da Noruega. Esta aquisição vem na sequência da integração da Bolsa da Irlanda, concretizada em 2018.
De salientar que desde a aquisição da Bolsa da Irlanda, e a partir de fevereiro de 2019, já todos os seus membros do mercado (20, no total) se encontram no livro central de ordens da Euronext, na nova plataforma Optiq, tendo sido notável o desfecho célere - e sem incidentes - desta migração (desde o fecho da operação em março de 2018 até fevereiro de 2019).

Acima de tudo, estes desenvolvimentos designam beneficiar os nossos emitentes, as nossas empresas cotadas, ao proporcionar um acesso facilitado a mais membros de mercado oriundos destas geografias, ou seja, o acesso a um leque mais alargado de investidores e oportunidades de financiamento. É nesse sentido que trabalhamos para fazer crescer aquela que já, com efeito, a maior pool de liquidez da Europa.

O envio desta newsletter coincide ainda com o momento em que se conclui outro marco muito importante do road map digital da Euronext - o lançamento do nosso novo Website, que convido todos a visitarem!

Este é um passo relevante no nosso compromisso com a melhoria contínua da experiência digital dos nossos clientes e utilizadores. Mas espelha também a grande transformação que o Grupo Euronext tem vindo a realizar, na expansão dos seus serviços, na oferta de mais produtos e com presença em mais geografias.

Partindo do feedback e input da nossa comunidade de utilizadores, o novo Website foi redesenhado e segmentado de forma a responder às necessidades específicas de informação e conexão com a Euronext de cada cliente, de uma forma intuitiva e completa. Os conteúdos abrangem agora mais serviços e atividades, mas estão mais simples e fáceis de encontrar.

 

O novo Website está organizado em três grandes áreas:

euronext.com

De conteúdo mais geral e mais dedicado a proporcionar informação relevante às empresas e entidades que procuram soluções de financiamento no mercado de capitais.

EURONEXT.COM

 

Live Markets

Uma nova área especificamente dedicada aos investidores, - sejam pequenos investidores individuais ou investidores institucionais, - onde se pode encontrar facilmente toda a informação sobre produtos, preços, índices e outros dados relevantes.

LIVE.EURONEXT.COM

 

Customer Portal

A nossa área exclusiva para clientes tem agora mais funcionalidades e informação.

CONNECT2.EURONEXT.COM

 

Precisamente com os mesmos objetivos e abordagem, foi ainda lançado o novo Website da Interbolsa. O novo espaço da nossa a central de liquidação e custódia em Portugal foi totalmente reformulado, de forma a espelhar o espírito de trabalho e inovação da nossa CSD.

INTERBOLSA.PT

 

A título pessoal, iniciei as minhas funções como CEO da Euronext Lisbon em janeiro deste ano, e registo com muito entusiasmo que a Euronext continua a crescer e a desenvolver uma infraestrutura de referência nos mercados financeiros, com valor crescente para as empresas, membros do mercado e investidores, ao serviço do crescimento económico.

É nesse âmbito que continuaremos a trabalhar com as empresas e membros de mercado para que beneficiem, na plenitude do seu potencial e respeitando as suas especificidades, de todas as oportunidades que a ligação privilegiada a esta pool pan-europeia de investimento pode proporcionar.

 

Isabel Ucha
CEO Euronext Lisbon e Interbolsa.

Eventos

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Principais Eventos do Semestre

Emissão de Obrigações em dólares: Hovione

Admissão do empréstimo obrigacionista de 50 milhões de dólares da Farmacêutica Hovione, com vencimento em 2033. A emissão das obrigações fez parte da estratégia de reforço da capacidade financeira da Hovione e a opção por uma emissão em dólares pretendeu mitigar a exposição cambial de longo prazo. Ver resultado da operação aqui:

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Primeira emissão de Obrigações Grupadas: Grupo Casais

Motivado pela sua participação no FamilyShare – o programa da Euronext para empresas familiares – o O Grupo Casais fez a primeira emissão grupada de obrigações pela Casaisinvest Nesta ocasião, foram também distinguidos os principais agentes no mercado de capitais português., no valor de 18,5 milhões de Euros.

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Via Bolsa: Europe Open For Business

A Euronext está já a preparar a sua conferência anual – Via Bolsa e Euronext Lisbon Awards.
Enquanto não é anunciada a data e local do evento do próximo ano, recordamos a edição de 2019, em que o Museu do Dinheiro voltou a abrir as portas para este evento de referência da Bolsa Portuguesa.

Europe Open For Business foi o mote da edição 2019, onde se abordaram os temas Open Value: Financiar a Economia Real; Open Europe: União dos Mercados de Capitais e Open Innovation, que se seguiram à abertura por parte do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa e da CEO da Euronext Lisbon, Isabel Ucha.

Filipa Franco, Head of Listing da Euronext Lisbon introduziu o painel dedicado às diferentes formas de utilização do mercado de capitais por parte das empresas, para financiarem o seu crescimento.

A Inteligência Artificial e Blockchain também tiveram palco no evento conduzido por António Costa, Publisher do ECO – Economia Online. Ao longo da tarde foram ainda atribuídos os Euronext Lisbon Awards que, na sua sétima edição, voltaram a premiar emitentes, intermediários financeiros, e outras instituições e pessoas que, em 2018, se destacaram no mercado de capitais.

Isabel Ucha sublinhou durante a conferência que: “Este é o momento em que debatemos o presente e o futuro do Mercado de Capitais em Portugal. E é a ocasião de falarmos da Euronext ser, neste momento, MAIS forte, MAIS inovadora, MAIS diversificada e MAIS ambiciosa(…)”.

Nesta ocasião, foram também distinguidos os principais agentes no mercado de capitais português.

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Euronext admite primeira Green Bond: Bioelétrica do Mondego

Admissão da primeira Green Bond na Euronext Lisbon: a Sociedade Biolétrica do Mondego (SBM), uma empresa do Grupo Altri, concluiu com sucesso uma emissão de 50 milhões de euros a 10 anos. As obrigações verdes são um instrumento de dívida que permite às empresas e outras entidadescaptar investimento para projetos existentes ou para projetos novos, aos quais estejam associados benefícios sociais e ambientais. A SBM explicou que a emissão destina-se a financiar a construção de uma nova central termoelétrica a biomassa na Figueira da Foz.

Download Press Release:

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International Women’s Day

No dia 8 de março celebrámos em todas as localizações do Grupo Euronext o Dia Internacional da Mulher, com um toque de sino global, e que, em Portugal, contou com a presença da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.

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TechShare Spring Campus

Pela primeira vez desde o arranque do programa, o Spring Campus TechShare realizou-se em Portugal, no Campus da Nova SBE em Carcavelos, nos dias 15 e 16 de março.

Neste campus estiveram mais de 100 empresas tecnológicas que participaram na edição de 2018/2019 do programa TechShare, oriundas dos 8 países Euronext e Euronext TechHub. Os participantes tiveram a oportunidade única de discutirem e refletirem sobre as vias de crescimento e financiamento, bem como de ouvirem oradores de referência no meio académico e testemunhos de empresas cotadas.

 

 

Real Estate: Challenges and Opportunities

No seguimento da aprovação do regime jurídico das SIGI - Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária, a Euronext Lisbon em parceria com a Linklaters promoveu, no dia 3 de abril, no Salão Nobre do Hotel Ritz uma conferência sobre Real Estate Investment Trusts.

O evento contou ainda com a participação da Kempen, reputado broker europeu com larga experiência em operações no mercado de capitais de sociedades de investimento imobiliário, e foi uma oportunidade única para conhecer as oportunidades que o mercado de capitais pode oferecer às empresas portuguesas na angariação de capital e diversificação de fontes de financiamento.

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Benfica SAD: Emissão de Obrigações

No dia 17 de maio, ocorreu a Sessão Especial de Apresentação de Resultados da Oferta Pública de Subscrição da Benfica SAD 2019-2022 no auditório da Euronext. O toque do sino assinalou o encerramento da sessão de bolsa e contou com representantes do Conselho de Administração da Benfica SAD e com a águia Vitória.

A procura dos títulos de dívida atingiu os 118 milhões de euros, quase triplicando a oferta, que se situou nos 40 milhões de euros. A SAD benfiquista captou cerca de 5000 investidores, atraídos pela taxa de juro de 3,75%.

Ver resultado da operação aqui:

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Sessão Informativa: Market Abuse Regulation

A Euronext promoveu, em conjunto com a Vieira de Almeida, uma sessão informativa onde se abordou a legislação, regulamentação e práticas europeias sobre o Abuso de Mercado, aspetos que têm registado mudanças assinaláveis nos últimos anos.

Tratando-se de matérias sensíveis e com consequências práticas no funcionamento das entidades com valores mobiliários admitidos à negociação, aos seus assessores e da comunidade financeira em geral, importa ter presente que um estudo conduzido pela Euronext revelou que cerca de 83% dos emitentes europeus não cumprem na totalidade este regulamento, expondo-se assim a riscos de incumprimento e sanções.

Para apoiar os agentes nacionais no mercado de capitais, a Euronext apresentou ainda o InsiderLog uma ferramenta de gestão de listas de insiders que permite a automatização de processos assegurando o cumprimento de requisitos regulatórios.

 

Lisbon Investment Summit

 

Pelo quarto ano consecutivo a Euronext juntou-se à Beta-i e marcou presença em mais uma edição da Lisbon Investment Summit (LIS). A conferência que se promove como “a surprisingly informal and slightly unexpected startup conference” contou com mais de 200 investidores, 750 start-ups, 400 empresas, 1500 participantes e 100 oradores, durante dois dias de #nobullshit.

 

A abertura destes dois dias aconteceu ao som do Opening Bell da Euronext, e permitiu o contato entre a Euronext e as empresas tecnológicas presentes para dar a conhecer o ar a conhecer o programa pré-IPO, TechShare, e para mostrar que “o mercado de capitais pode ser uma alternativa ao financiamento mesmo para empresas em early stage”, como salientou Filipa Franco, Head of Listing da Euronext Lisbon durante a conferência.

A presença da Euronext fez-se ainda notar pela instalação de um Touro Mecânico, que testou o equilíbrio dos participantes, enquanto se explicava o significado das expressões “Bull market” e “Bear market”.

Mundo Euronext

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Euronext Technologies: dois anos e CIO do ano

Em março celebrou-se o segundo aniversário da Euronext Technologies, com sede no Porto.

E passados apenas dois anos desde que Portugal passou a ser o “coração tecnológico” do Grupo Euronext, o diretor do Centro Tecnológico, Manuel Bento, foi reconhecido e distinguido enquanto  CIO do Ano em Portugal para a área Financial Services pela CIONET e irá representar Portugal na competição Europeia em Bruxelas.

Para Manuel Bento, este prémio é para a equipa: um equipa que duplicou em número e em responsabilidades desde março de 2016. Inicialmente menos de 80, hoje mais de 150.

É esta a equipa que garante a operação dos mercados da bolsa de valores em Portugal, mas também na Bélgica, Holanda, Irlanda e Paris (estando já a trabalhar com a Noruega, desde a conclusão da aquisição da Bolsa de Oslo em junho de 2019).

 

O Centro Tecnológico

É a partir do Centro Tecnológico em Portugal que se gerem áreas muito específicas como:

 

Operações IT

24h/7 há uma equipa que monitoriza toda a informação relacionada com o mercado e todos os componentes que o suportam e permitem a sua operação.

Engenharia

Gere todos os computadores, servidores e redes no Grupo Euronext.

Desenvolvimento de Software

Onde, para além do suporte interno de dados, é desenvolvido trabalho de customização para terceiros, uma vez que a Euronext é fornecedora destes serviços para outras bolsas da Europa e Médio Oriente, bem como alguns grandes clientes no Reino Unido.

Cibersegurança

É também aqui que uma equipa monitoriza, desenvolve, testa e protege a infraestrutura tecnológica e operacional das bolsas do Grupo Euronext e suas participadas.

Data Management

A gestão de dados do mercado e a aferição da sua qualidade tem aqui o seu pulsar.

 

Para além de End User Computing (dedicada a todos os utilizadores do Grupo e aos problemas diários que vão para além de “reboot”), e a DEVOPS (relação entre o as áreas de desenvolvimento e de operações), entre outras mais específicas.

Para Manuel Bento os principais desafios dos últimos dois anos tiveram 3 estágios: 1º o recrutamento de uma equipa de raiz, 2º Formação (Aplicação do IT geral para a área específica dos mercados de capitais), e 3º Consolidação da Equipa. Todas estas fases foram acompanhadas pelo crescimento de responsabilidades, o que, para a equipa, é desafiante e, acima de tudo, estimulante.

 

Esta equipa interage diariamente com 8 diferentes nacionalidades e culturas, e isso é muito interessante e permite um desenvolvimento profissional, mas também pessoal, inimaginável. E é isso que os move e que os faz querer ser parte da Euronext. É esta experiência e, acima de tudo, o impacto que o seu trabalho tem para o Grupo.”, refere o Diretor do Centro.

Assim, este prémio é, não só para o Manuel Bento, mas para a equipa da Euronext Technologies.
Sendo uma equipa em crescimento, temos, neste momento, algumas posições em aberto.
Se conhece alguém que aceite o desafio de fazer parte da engrenagem do maior grupo de bolsas no mundo, partilhe este link:

Careers

 

TECHSHARE: 2019/2020 arranca em Setembro

É já no dia 19 de setembro que 125 empreendedores e gestores de topo de empresas tecnológicas europeias oriundas de 8 países se reúnem no primeiro campus da 5ª edição do TechShare. Será em Roterdão, na Holanda, que as empresas tecnológicas que queiram saber mais sobre o mercado de capitais e que que possam vir a considerar um IPO num horizonte entre 18 e 36 meses, se juntam a assessores de renome internacional parceiros de cada uma das várias localizações Euronext.

Concebido pela Euronext e desenvolvido em parceria com assessores de operações em mercado de capitais, o TechShare é um programa único pelo qual já passaram mais de 280 empresas desde a 1ª edição, em 2015.

O programa inclui sessões locais e a realização de 2 campus em universidades Europeias nos quais se reúne toda a comunidade TechShare que participa em cada edição do programa e que em Março de 2020 regressa ao campus da Universidade Nova em Carcavelos. Contando com oradores de referência no meio académico e testemunhos de empresas cotadas, os Campus constituem uma oportunidade única para discussão e reflexão sobre as vias de crescimento e financiamento.

Através do contacto com especialistas reputados e da troca de experiências com empresas do sector, o TechShare é uma ótima oportunidade de aprendizagem e reflexão sobre as opções estratégicas de desenvolvimento e crescimento das empresas tecnológicas e motivação dos empreendedores para prosseguir com ambição reforçada o crescimento das suas empresas eventualmente suportados pelo contributo do mercado de capitais.

Se é um empreendedor no sector tecnológico, que ambiciona crescer e que poderá considerar uma entrada em bolsa a médio prazo, contate-nos.

 

A Euronext é mais

Mais Serviços para Empresas Cotadas – Corporate Services

 

  • Com a crescente dinamização do mercado de capitais, a Euronext tem vindo a desenvolver a área de Corporate Services, para apoiar as empresas cotadas. De facto, e para uma utilização eficiente e eficaz do mercado de capitais, as empresas enfrentam dois desafios:
    A comunicação e relação com os investidores, decisiva para assegurar o interesse dos investidores e assim o acesso a capital e liquidez para os seus títulos.
    As nossas emitentes contam com 3 poderosas ferramentas, que se complementam entre si:
    • O IR.Manager, a CRM concebida especificamente para relacionamento com investidores;
    • O WebCast, o sistema que assegura a divulgação das comunicações com o mercado junto de uma base muito alargada de investidores;
    • Os Serviços de Assessoria da Euronext, que providenciam dados analíticos relevantes para apoiar os emitentes na definição e concretização da sua estratégia no mercado de capitais.
  • Introdução de boas práticas de gestão e cumprimento de requisitos regulatórios
    As boas práticas e os requisitos regulatórios asseguram aos investidores o nível de conforto que precisam para tomar as suas decisões de investimento.
    Como aliados, as emitentes da Euronext podem contar com o Skope, um sistema de gestão documental especificamente desenhado para os órgãos de gestão (reforça a Governance e promove processos de decisão eficientes e colaborativos num ambiente seguro) ou ainda com o InsiderLog, uma ferramenta de gestão de listas de insiders que permite a automatização de processos, assegurando o cumprimento de requisitos regulatórios.

Através de soluções inovadoras e consultoria especializada, os emitentes poderão reforçar a sua relação com o mercado, com os investidores e dar cumprimento aos requisitos regulamentares, beneficiando assim em pleno e eficientemente das vantagens do mercado de capitais – diversificação das fontes de financiamento, acesso a capital, liquidez, visibilidade e credibilidade.
Contacte-nos para saber mais sobre algum destes serviços.

 

Mais Serviços para Intermediários Financeiros

Euronext Block

 

Desde a implementação da MiFID II, que o Euronext Block tem estado a receber as suas primeiras vagas de membros. E desde Fevereiro de 2019 que se encontra acessível na plataforma de negociação.

Euronext. O nosso novo MTF pan-Europeu oferece negociação large-in-scale em mais de 3,200 instrumentos de equity, com especial foco nas pequenas e médias empresas cotadas. Com novas e aperfeiçoadas funcionalidades, tais como “Messaging Invitation-to-Trade” e o lançamento do nosso Programa “Nominated Client”, o Euronext Block encontra-se muito bem posicionado para oferecer melhorias de preço e de profundidade, tanto para os participantes de buy-side, como de sell-side.

 

Euronext ETF Access

 

Para lidar com a fragmentação e opacidade da indústria dos ETFs e face à crescente procura por parte dos investidores, a Euronext vai proporcionar uma plataforma única pan-Europeia, concebida em parceria com a indústria de ETF, que combina o livro de ofertas padrão, negociação NAV e a funcionalidade RFQ: o ETF Access.

 

Euronext FX

 

A Euronext expandiu a sua oferta de produtos aos mercados globais de moeda estrangeira, graças à aquisição da Euronext FX, o ECN em mais rápida expansão no mercados FX.

 

German Options

 

Ganhe acesso a 15 das ações mais líquidas da Alemanha, através da nossa oferta abrangente de derivados, com subjacentes Alemães: Opções e Futuros. Negociáveis através de um livro central de ordens ou via Atom-X para contratos flex à medida, com clearing via LCH S.A. e liquidação via Euroclear France.

 

APA/ARM

 

No enquadramento da MiFID II, os serviços de reporte de negociação (APA) e de transações (ARM) cobrem todos os instrumentos reportáveis e asseguram total observância no novo quadro regulatório. O serviço é flexível, com interface baseado na internet via API (Interfaces de Programação de Aplicação) e GUI (Interface Gráfico do Utilizador) para entrega e gestão dos relatórios. O reporte APA é distribuído via XDP, e as transações enviadas a todos os reguladores-chave. Inclui transparência pré-negociação:

APA-ARM

 

Euronext Fund Services

 

Graças a um listing STP e modelo de negociação na Bolsa, este serviço permite aos gestores de ativos cotar facilmente fundos abertos na Euronext Paris e Amesterdão, e facilita ao buy-side de todo o mundo, o investimento nos fundos através do seu broker:

Ler mais

 

COMMCISE

Adquirida pela Euronext em 2018, a Comcise oferece soluções de avaliação de research e de gestão de comissões para firmas de serviços financeiros. Obteve o prémio de fornecedor SaaS de soluções empresariais e conta já com uma rede de clientes de mais de 700 organizações financeiras.

 

Interbolsa: What's new?

A Interbolsa tem um novo website!

A apostar na contínua melhoria da informação e canais de comunicação digital disponibilizados para os seus utilizadores, a INTERBOLSA estreou uma nova área pública no seu website, com entrada em produção a dia 14 de maio de 2019.

 

A implementação desta nova área pública dá resposta ao feedback recolhido junto dos nossos clientes e utilizadores:

  • Melhorar a experiência digital dos utilizadores (+ apelativa, + dinâmica, + funcional)
  • Melhorar a Informação disponibilizada aos Clientes da INTERBOLSA
  • Melhorar a gestão de conteúdos, nomeadamente dos serviços da INTERBOLSA
  • Contribuir para a literacia financeira dos utilizadores
Mas este é só o primeiro passo da mudança!

A INTERBOLSA iniciou já o desenvolvimento e a melhoria da área privada do seu Website - My INTERBOLSA, - a fim de a tornar mais intuitiva e operacional e com informação útil e de fácil acesso.

Consulte o novo site aqui:

www.Interbolsa.pt

 

Plano de continuidade de negócio

A INTERBOLSA assegura o funcionamento permanente dos seus serviços com os mais elevados níveis de segurança e fiabilidade.

Nesse sentido, tem investido fortemente na criação e operacionalização de um Plano de Recuperação de Desastres que responda, de forma célere e eficaz, a quaisquer cenários de exceção que pudessem, caso contrário, colocar em risco as infraestruturas e serviços de que os Intermediários Financeiros dependem para prosseguir a sua atividade com normalidade.

De resto, foi precisamente da colaboração próxima e ativa com os seus clientes, que nasceu o atual Plano de Continuidade de Negócio daINTERBOLSA, o qual envolve, numa eventual situação de crise, a coordenação de um vasto conjunto de atividades, de forma a garantir a disponibilidade de informações e dos serviços essenciais prestados pela INTERBOLSA no mais curto período de tempo possível.

De notar que o plano atual foi já testado em tempo real com participantes do mercado, em escrupuloso cumprimento das recomendações e boas práticas internacionais de Business Continuity

Este resultado positivo é reflexo do compromisso da INTERBOLSA com o reforço da segurança e solidez das estruturas de mercado, e consolida a confiança dos investidores e participantes.

 

Euronext Talent – Temos oportunidades em aberto!

 

És focado na resolução de problemas e inovação? Apostas na aprendizagem constante e tens um forte espirito de equipa? Não procures mais.
A Euronext está a reforçar as suas equipas! Oferecemos um clima multicultural, fortemente inovador, no espirito empreendedor que rege o nosso Grupo, enquanto operador dos principais mercados financeiros europeus.
A Euronext tem objetivos ambiciosos e abre oportunidades interessantes não apenas para perfis financeiros, mas também e em especial nas áreas de Tecnologias/Desenvolvimento, Marketing e muito mais.
Acreditamos em captar o melhor talento para a função certa, no momento certo!

Consulta aqui as ofertas de trabalho e estágios disponíveis:

Careers

 

Envia o teu CV+ Carta de apresentação para: PRT_HumanResources@euronext.com - Recursos Humanos

Opinião

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Um novo modelo de Supervisão Financeira

Foi discutida na Assembleia da República, no passado dia 7 de junho, uma Proposta de Lei (Proposta de Lei n.º 190/XIII) que pretendia criar e regular o funcionamento do novo Sistema Nacional de Supervisão Financeira. Embora a proposta não tenha sido aprovada nesta legislatura, ficando pois pendente de nova iniciativa do Governo, que vier a resultar das eleições legislativas de outubro, entendemos que a relevância do tema justifica aqui uma nota de reflexão.

A proposta ora discutida bebe das conclusões e da proposta subjacente ao relatório do Grupo de Trabalho constituído em janeiro de 2017, alvo então de consulta pública. Nesse contexto a Euronext teve a oportunidade de se pronunciar, evidenciando a sua preocupação, quando ao modelo proposto. De facto, a opção por criar mais entidades regulatórias, a par da manutenção das já existentes, vem introduzir mais complexidade e custos num contexto em que, ao invés, o mercado de capitais necessita de iniciativas reformistas muito mais ambiciosas, e com uma visão de futuro.

Em traços muito gerais, a proposta que foi apresentada na Assembleia da República, contempla a criação de três novas entidades:

  • O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF)
  • A Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de Garantia (ARSG)
  • Comité Nacional para a Estabilidade Financeira (CNEF)

Destas três novas entidades, duas vão ser dotadas de autonomia administrativa e financeira (o CNSF e o ARSG), e portanto, de recursos próprios, incluindo quadro de pessoal, instalações, e demais custos.

Estas entidades vêm acrescer às três entidades de supervisão setorial que já existem – a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O CNSF, embora já existente, é agora transformado em pessoa coletiva de direito público, dotado de autonomia de gestão, administrativa e financeira que tem como missão a coordenação das diferentes autoridades de supervisão, a manutenção e o reforço da estabilidade financeira. O CNSF é a autoridade macroprudencial nacional. Nesse contexto, as atribuições do CNSF são, entre outras, a de coordenar o exercício dos poderes das autoridades de supervisão; contribuir para a eficiência e a eficácia do Sistema Nacional de Supervisão Financeira (SNSF); promover o desenvolvimento do setor financeiro nacional; contribuir para a proteção dos direitos e interesses dos clientes de produtos e serviços financeiros; participar na definição da política regulatória relativa ao setor financeiro nacional.

Paralelamente ao CNSF é criada uma outra entidade, a Autoridade de Resolução e Administração de Sistemas de Garantia (ARSG), enquanto pessoa coletiva de direito público, com a natureza de entidade administrativa independente, dotada de autonomia de gestão administrativa e financeira. São atribuições da ARSG, na qualidade de autoridade nacional de resolução, e entre outras: aplicar medidas de resolução; determinar requisitos mínimos de fundos próprios; determinar a utilização dos mecanismos de financiamento de resolução; assegurar a representação nacional nos colégios de resolução e nos órgãos do Sistema Europeu de Supervisão Financeira.

Desde 2017, em resposta à consulta pública do Ministério das Finanças, que a Euronext Lisbon corroborou e congratulou o intento de reformar o modelo de supervisão financeira instituído em Portugal.

O sistema financeiro está em profunda transformação, os bancos estão a consolidar-se e a integrar-se em grupos internacionais, o mesmo acontecendo a outros serviços financeiros, incluindo a própria Bolsa, que hoje faz parte de um grupo multinacional de Bolsas.

Por outro lado, a revolução tecnológica está a modificar profundamente a forma como os cidadãos se relacionam com os serviços financeiros. E o modelo de supervisão tem que se adaptar a esta nova realidade.

Há que criar um contexto regulatório e de supervisão mais ágil e mais eficaz, no qual as decisões sejam mais céleres, e as penalizações para aqueles que incumprem sejam mais pesadas e aplicadas oportunamente.

Mais, num contexto cada vez mais harmonizado na Europa, inclusive do ponto de vista regulatório, seria expectável que a iniciativa em apreço, de reforma do modelo de supervisão, se inspirasse em modelos que se pautam pela simplificação, desburocratização, previsibilidade e eficiência.

A concretização de uma alteração do modelo de supervisão financeiro, no contexto atual é a oportunidade de encetar uma reforma que efetivamente perspetive os mercados financeiros do futuro, a integração europeia e internacional, e o impacto da tecnologia. Não aproveitar o ensejo desta revisão do modelo de supervisão instituído para dar sinais de que também o mercado português partilha da visão de se tornar um mercado mais atrativo ao investimento e aos investidores, designadamente através de um modelo de supervisão mais simples e eficiente, é perder uma oportunidade única.