A Euronext acaba de lançar uma nova edição do seu "ESG Reporting Guide”, concebido para guiar as empresas nas suas práticas de mitigação das alterações climáticas, com o apoio dos seus investidores, assim como para enumerar os principais aspetos a considerar no reporte ESG, de forma a tirar o máximo partido das oportunidades associadas. Esta nova edição foi revista com um enfoque na trajetória do aumento global da temperatura em 1.5°C, em linha com a estratégia de compromisso da Euronext “Fit for 1.5°” commitment, um dos pilares do seuplano estratégico “Growth for Impact 2024”. 

O “ESG Reporting Guide” inclui estudos de caso de empresas best-in-class no âmbito ESG. Nestes estudos de caso, empresas como a Enel, Gjensidige, Kering, Signify, e  Snam partilham a sua jornada e explicam como o ESG se tornou uma parte essencial dos seus modelos de negócio. 

Num primeiro semestre particularmente desafiante, as admissões em Bolsa continuaram a suceder nos mercados Euronext.

Até 30 de junho, 41 novas empresas entraram em Bolsa nos mercados Euronext totalizando €3,3bn de montante obtido para um total de €18,2bn de capitalização bolsista.  

No mesmo período, as empresas já cotadas executaram perto de 1.000 operações secundárias, nomeadamente aumentos de capital, obtendo €35,2bn. 

Ainda no primeiro semestre de 2022, as empresas cotadas no Grupo Euronext utilizaram os mercados para emitir e admitir dívida em montante considerável. Neste período foram admitidas 916 emissões de dívida “corporate” ou emitida por emitentes financeiros ou públicos, totalizando  €1.386bn. 

Em Portugal

Apesar do cenário adverso que os mercados atravessaram nestes primeiros seis meses do ano, o mercado nacional manteve-se ativo, tendo sido realizados dois aumentos de capital e 19 emissões de obrigações.

Entre emissões contabilizam-se as emissões de Obrigações do Tesouro realizadas pelo Estado Português mas também do setor bancário, de SADs de futebol, e das Regiões Autónomas.

Realizou-se também uma primeira emissão de obrigações pelo Grupo Agris.

Entre novas operações e aumentos de emissões foi emitido um montante nominal de €14.5 mil milhões um valor que representa um aumento considerável face ao valor alcançado nos primeiros 6 meses de 2021 quando foram emitidos perto de €13.4 mil milhões. 

A crise energética que estamos a viver, e cuja amplitude futura ainda temos dificuldade em antecipar, já tem um impacto significativo e transversal sobre as empresas e sobre os cidadãos em geral. A par de soluções de emergência que tenham que ser encontradas para enfrentar uma eventual escassez a curto prazo, a atual crise está a evidenciar a necessidade de acelerar os investimentos em fontes de energia alternativa e compatível com a proteção do planeta.  Estas fontes de energia alternativas, pela sua dispersão geográfica, proporcionarão também um equilíbrio geoestratégico diferente.  

Na verdade, o investimento na transição energética já vinha acelerando nos últimos anos. os Nos últimos 3 anos um número record de empresas ligadas a energias renováveis tem recorrido ao financiamento em mercado, incluindo também em Portugal. A EDP aumentou o seu capital em 1000 milhões de euros em agosto de 2020, a EDP Renováveis reforçou o seu capital em 1500 milhões de euros em abril de 2021 e a Greenvolt levantou €150 milhões em julho de 2021 e mais €100 milhões em julho de 2022. Adicionalmente o mercado de Obrigações Verdes também tem constituído uma fonte substancial de financiamento para estas empresas, incluindo a EDP e a Greenvolt. 

De facto, o mercado de capitais continuará a ter um papel crítico para financiar os enormes investimentos que serão necessários para concretizar a transição energética e a redução das emissões de carbono, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris, e muitas empresas já compreenderam este desafio e esta oportunidade. 

A Euronext acabou de lançar, em junho, o segmento Tech Leaders, no qual se inclui o subsector Cleantech, que abarca, entre outras, as empresas ligadas às energias renováveis e de baixo carbono.  A tecnologia tem um papel crucial também a desempenhar no desafio energético que enfrentamos. 

As empresas Tech Leaders constituem uma seleção de cerca de uma centena, de entre as mais de 700 empresas tecnológicas cotadas no grupo Euronext, e estão entre as mais inovadoras e que apresentam mais rápido crescimento no seu setor.  Através de índices dedicados ao segmento Tech Leaders, e de produtos de investimento especializados, os investidores vão poder desenvolver estratégias mais focadas nas empresas tecnológicas líderes na Europa, incluindo também em empresas ligadas à transição energética.  

As empresas Tech Leaders vão beneficiar de acesso privilegiado a investidores de retalho, e de cobertura de research dedicada, graças à parceria que a Euronext estabeleceu com a Early Metrics. E o primeiro Euronext Tech Leaders Campus, o evento anual da Euronext dedicado a este segmento ocorrerá já no Outono de 2022.  

Acompanhe o mercado e compreenda o seu papel no financiamento à transformação digital e à transição energética.  

Isabel Ucha 

CEO, Euronext Lisbon 

A Euronext Securities Porto decidiu alterar a lista de preços a aplicar aos serviços prestados aos Intermediários Financeiros e a lista de preços a aplicar aos serviços prestados às Entidades Emitentes, assumindo como objetivo principal a promoção e o desenvolvimento do mercado de capitais Português, enquanto alinha a qualidade de alguns serviços específicos ao preço cobrado.

A Euronext Securities Porto pretende com a alteração das suas listas de preços:

Entidades Emitentes:

• Incentivar o crescimento e desenvolvimento do mercado de ações, pela redução de 6% nas comissões de manutenção de ações;
• Apoiar o crescimento e as novas tendências de distribuição de Fundos através de uma redução de 6% nas taxas de manutenção aplicada às unidades de participação. Foi ainda decidido, com o mesmo intuito, reduzir a comissão de registo e de cancelamento de unidades de participação registadas no Sistema Centralizado, de uma tabela decrescente com descontos baseados no número de pedidos de registo e cancelamento processados em cada ano, para uma comissão fixa, independente do número de registos e cancelamento efetuados no ano;
• Defender e proteger o mercado de Warrants e Certificados, reduzindo a comissão de registo e cancelamento, dos primeiros 2.000 instrumentos financeiros deste tipo;
• Alinhar os preços cobrados às Entidades Emitentes pela identificação de titulares com os encargos suportados pela atualização deste serviço em setembro de 2020 e em setembro de 2021, bem como com as práticas internacionais de estrutura de encargos que incidem sobre este tipo de serviços. Assim, foi alterada a comissão baseada no capital social da Entidade Emitente para uma estrutura que pretende cobrir os encargos e os custos deste serviço, baseada num preço fixo por pedido de identificação de titulares, ao qual acresce um encargo por titular identificado, tendo sido definido um limite máximo para o conjunto dos titulares identificados por pedido;
• Incentivar a automação da notificação de Assembleias Gerais, serviço prestado ao mercado desde setembro de 2020, cobrando um preço menor se a notificação for remetida pela entidade emitente através do MY INTERBOLSA – o portal da Interbolsa;
• Incentivar as operações de subscrição e resgate de unidades de participação e ETFs utilizando a facilidade de “order routing”, sendo para o efeito aumentada a comissão por operação de subscrição e resgate solicitada à Euronext Securities Porto efetuada por outros meios, diferentes da facilidade de “order routing”, que exigem procedimentos manuais da equipa operacional. Foi ainda excluída a possibilidade de cobrar esta comissão à entidade depositária envolvida na operação, limitando-se, desta forma, a cobrança da comissão devida à Euronext Securities Porto ao próprio fundo e à entidade gestora do fundo ou ETF.

Foram ainda ajustadas as seguintes comissões:

• Comissão de cancelamento de operações de subscrição antes da data de pagamento, e o cancelamento de operação de subscrição depois da data de pagamento;
• Comissão aplicada à liquidação de operações em mercado primário e outras operações;
• Resposta ao pedido do mercado de cobrar as comissões aplicadas a alguns eventos corporativos diretamente à Entidades Emitente e não ao Agente Pagador do evento em causa, como ocorre no preçário atualmente em vigor.

Entidades Emitentes e Intermediários Financeiros:

• Cobrar comissões de manutenção, às Entidades Emitentes e aos Intermediários Financeiros, aos direitos de conversão atribuídos ao Estado, constituídos nos termos previstos na Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto (Regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos), que se encontram isentos de comissões de manutenção na Lista de Preços em vigor. Foi mantida a isenção de comissão de manutenção aos direitos que resultem do exercício de eventos corporativos processados através do sistema centralizado de valores mobiliários.
• Atualizar todos os procedimentos de cobrança das comissões do dia 8 do mês seguinte à prestação do serviço para o dia 15 do mês seguinte. Com esta alteração, pretende-se dar forma, desde já, ao cumprimento do “AMI-SeCo Standards for Billing Processes” que é parte do “Single Collateral Management Rulebook for Europe (SCoRE)”.

Intermediários Financeiros:

• Na sequência da informação do fornecedor de linhas de comunicação que permitem a ligação aos sistemas da Euronext Securities Porto, de não continuar a fornecer linhas ADSL, o preço das linhas de backup por fibra ótica foi atualizado.
• A Interbolsa disponibilizou ao mercado em setembro de 2020 o serviço de notificação de Assembleias Gerais, (e, desde setembro de 2021, as respetivas mensagens SWIFT 20022) tendo na sequência procedido à definição do preço deste serviço.
• Foi estabelecida a comissão a cobrar, aos Intermediários Financeiros participantes nos sistemas desta entidade gestora, por mensagem SWIFT FIN PLUS enviada pela Euronext Securities Porto para identificação de titulares e notificação de Assembleias Gerais. A Euronext Securities Porto disponibilizou aos seus participantes um Closed User Group (CUG) aberto na SWIFT para esse efeito, o que permite aos participantes, que aderirem a este grupo, serem faturados diretamente pela SWIFT, obtendo desta forma os preços que a SWIFT cobra a cada participante, que na maioria dos casos são mais vantajosos. No entanto, alguns clientes decidiram não aderir ao CUG e solicitaram à Euronext Securities Porto a receção de mensagens SWIFT FIN PLUS.

Na oportunidade, as Listas de Preços foram atualizadas para espelharem a nova marca comercial da Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A. – Euronext Securities Porto.

Visit Euronext Securities Porto Fee Book

A Euronext Securities Porto tem o prazer de informar os seus clientes da implementação do Eurosystem Collateral Management System (ECMS) e dos respetivos SCoRE standards, além de uma nova plataforma de Eventos Corporativos.

Esta implementação atenderá às necessidades dos clientes de maior conformidade com os standards e maior eficiência no processamento de Eventos Corporativos, modernização dos sistemas para fornecer maior flexibilidade, maior simplificação e implementação mais rápida e harmonização de serviços para os clientes em todos os mercados.

Ver mais. (information only available in English)

A INTERBOLSA, no âmbito da Diretiva dos Acionistas II – Diretiva (CE) 2017/828, de 17 de Maio de 2017, implementou, em 6 de setembro de 2021, as mensagens ISO 20022 para a identificação de titulares e para a notificação das Assembleias Gerais, bem como a identificação de titulares com data de referência no passado (até 1 ano).

As alterações ao Regulamento da INTERBOLSA n.º 2/2016, introduzidas pelo Regulamento da INTERBOLSA n.º 1/2021, podem ser consultadas através do seguinte LINK.

A INTERBOLSA obteve em 28 de outubro de 2019 a certificação relativa à conformidade e ao total cumprimento com os requisitos da norma ISO 27001:2013, no que respeita ao Sistema de Gestão da Segurança de Informação, implementada no âmbito da proteção da seguinte informação:

• Instruções de liquidação relativas a operações realizadas em mercado;
• Instruções de liquidação relativas a operações realizadas em mercado;
• Operações realizadas fora de mercado (OTC – Over-The-Counter), incluindo as operações contra pagamento (DVP – Delivery versus Payment) realizadas em EUROS e as operações livres de pagamento (FOP – Free of Payment).

A ISO 27001 é a norma internacional, de referência, relativa à Gestão de Segurança da Informação cujo objetivo consiste em estabelecer um rigoroso padrão composto por um conjunto de requisitos que visam a adequada gestão do risco inerente à segurança da informação.

Ao obter esta certificação, a INTERBOLSA reforça e garante:

• O uso das melhores práticas internacionais no que respeita à Gestão da Segurança da Informação;
• A proteção, confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados;
• Um constante compromisso com a proteção dos dados e a gestão do risco operacional.

Em 23 de dezembro de 2020 foi efetuada uma recertificação, sendo válida até 27 de outubro de 2022.

Aceda aqui ao resultado da Oferta de Subscrição de Obrigações "FC Porto SAD 2022-2025" e da Oferta de Troca de Obrigações "FC Porto SAD 2021-2023".

Apresentação neste link:

A Euronext congratula-se com a publicação do entendimento da CMVM relativamente à admissibilidade em Portugal de SPAC (Special Purpose Acquisition Companies), o qual esclarece, de forma clara e abrangente, a possibilidade de admitir à negociação, em mercado nacional, instrumentos financeiros emitidos por SPAC, no âmbito do quadro normativo em vigor.

O entendimento da CMVM clarifica, em particular, que o quadro normativo em vigor em Portugal, permite acomodar as características que as SPACs em geral revestem, nos mercados internacionais, não sendo necessária legislação adicional. Nessa linha, o referido documento detalha o caminho que deve ser realizado, na ótica da informação a divulgar ao mercado e da respetiva negociação, tendo por base as principais características e componentes das operações e instrumentos relacionados com as SPACs.  Deste documento fica claro que a flexibilidade do enquadramento atual permite acomodar diversas soluções, que, em geral, são adotadas nos mercados de referência onde as SPACs têm tido maior adesão. Assim, acreditamos que a clarificação a que deverá obedecer a constituição e admissão à negociação de SPACs em Portugal, enquanto alternativa de investimento, poderá assumir, à semelhança do verificado noutros mercados Euronext, um papel de ignição para a utilização de mais esta opção de financiamento e de investimento em mercado.

Recorde-se que a Euronext é líder Europeu em SPACs, tendo sido admitidos 22 em 2021, o que representa 49% do total de SPACs admitidos em mercados na Europa. Cremos, por isso, que a clarificação ora divulgada consubstancia um catalisador para que SPACs constituídas em Portugal possam concorrer e alavancar desta janela de oportunidade.

Link para o entendimento da CMVM

Euronext Technologies –  O coração tecnológico da Euronext bate a partir do Porto, há 5 anos, 24/7

Há 5 anos começava a desenhar-se a história daquele que viria a ser o coração tecnológico do Grupo Euronext: a Euronext Technologies.

No dia 15 de março de 2017, a Euronext inaugurou, no Porto, o centro tecnológico que monitoriza e suporta a atividade das bolsas Euronext em toda a Europa.

Porquê Portugal?

A decisão de instalar este órgão vital em Portugal, resultou de uma análise estratégica em que vários fatores foram ponderados.  

Os benefícios de concentrar num dos países onde a Euronext já tinha atividade, o centro que garante o pulsar dos mercados, eram evidentes. O edifício onde a Euronext Securities Porto opera (na altura Interbolsa), foi a escolha para acomodar a equipa inicial de 80 pessoas.

O avançado e estável sistema de comunicações de Portugal, garantia um dos fatores-chave para esta tomada de decisão, pois é a base do trabalho efetuado diariamente, 24/7, de Portugal para o mundo.

A ligação ao mundo académico foi igualmente crucial ao sucesso deste investimento, nomeadamente a qualidade dos percursos académicos das universidades na zona Norte de Portugal. A necessidade de expansão das competências do centro, teria de ser considerada desde o início, e a resposta no número de efetivos, teria de ser precavida, por forma a assegurar que a escolha recairia sobre um local onde novos profissionais são formados todos os anos [exemplos: universidades do Porto, Braga, Guimarães, Aveiro, ou Coimbra - todas têm um conjunto de cursos tecnológicos que correspondem à especialidades necessárias à Euronext Technologies].

Acima de tudo, a escolha de Portugal para mover o centro tecnológico de Belfast, na Irlanda, para o Porto, em Portugal, assentou o reconhecimento das qualidades dos profissionais envolvidos. Para um Grupo de bolsas como a Euronext, com elevada responsabilidade institucional, regulatória, e para com as economias de cada país em que opera, e para a Europa, em geral, a exímia competência de todos e cada um dos elementos da equipa, foi o que realmente fez a diferença para a tomada de decisão.

Evolução do projeto inicial

Em 2017, a Euronext geria as Bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Portugal.

O projeto inicial incluía o centro de operações de tecnologia, infraestrutura, equipas DevOps, desenvolvimento de software e Cibersegurança.

Às bolsas que já eram monitorizadas e acompanhadas a partir de Portugal, através da Euronext Technologies, juntaram-se, em 2018, a Bolsa da Irlanda, e, em 2019, a Bolsa da Noruega (Oslo Børs). Em 2020 o crescimento do Grupo Euronext continuou, com a aquisição da VP Securities (a entidade de liquidação e custódia da Dinamarca), e de uma participação maioritária na Nord Pool (bolsa energética da Noruega). A Euronext Technologies, foi vendo, assim, aumentar, não só o âmbito geográfico da sua atuação, como a dimensão, e a diversificação dos serviços prestados.

Aos projetos iniciais juntou-se o desenvolvimento da plataforma de negociação proprietária da Euronext: Optiq. Até 2017, a Euronext assentava a negociação das suas praças em tecnologia de terceiros.

O integração de todas as bolsas da Euronext para esta plataforma, foi um momento-chave, complexo, e minucioso na estratégia do Grupo Euronext. Todos os valores mobiliários, a contado e derivados, de todas os mercados Euronext, passaram, desde 2017, a integrar esta plataforma, assente em tecnologia de ponta, e que trouxe a estes mercados maior rapidez e resiliência. As bolsas adquiridas despois dessa data, passaram pelo mesmo processo. A Borsa Italiana, a maior do Grupo Euronext, adquirida em 2021, fará também esta complexa transição em 2023.

Paralelamente, a Euronext Technologies tem a responsabilidade de parametrizar e implementar a plataforma Optiq para outros clientes, tais como bancos internacionais e outras bolsas, que adquiram esta tecnologia e a adotem para as suas necessidades específicas.

Áreas de atuação

A Euronext Technologies gere um conjunto de equipas que são essenciais para o funcionamento das operações do Grupo Euronext:

1. Software Development
2. Big data
3. DevOps
4. Project Management
5. Business Analysis
6. Technology Operations
7. Cloud services
8. Infrastructure
9. Information Security
10. Digital services

São estas as equipas que gerem a infraestrutura, e garantem o funcionamento dos sistemas e aplicações que suportam os negócios do grupo, tendo também as competências de gestão de serviço IT, incluindo servidores, redes, backups, storage e serviços cloud, Cibersegurança de todas as operações do Grupo Euronext; bem como o suporte a diversas áreas da empresa, como, por exemplo, aplicações corporativas, advanced data services, transformação digital, plataforma de gestão de mercados, entre outras.

Objetivos para o Futuro

Neste momento a Euronext tem dois grandes projetos em desenvolvimento que impactam diretamente a atividade da equipa do centro tecnológico no Porto: A) a migração dos mercados da Borsa Italiana para a plataforma de negociação proprietária da Euronext, Optiq, e B) a migração do data centre do Reino Unido para Itália.

Estas metas, bem como a necessidade de reforço das equipas em áreas críticas como Robotics  e Machine learning, plataforma, Data, advanced network services, e ciber-segurança, ditam a necessidade de recrutar 50 novos profissionais, ainda em 2022.

Integração da Borsa Italiana na plataforma Optiq

Tal como aconteceu com as restantes bolsas do grupo Euronext, a Borsa Italiana, cuja aquisição ficou completa em Abril de 2021, fará a migração de todos os seus valores mobiliários para a plataforma única de negociação Euronext.

Para além das necessárias alterações regulamentares, está a ser trabalhada toda a parametrização da plataforma, bem como as necessárias ligações a todos os intermediários financeiros atualmente ligados diretamente à Borsa Italiana, para que a transição ocorra sem incidentes, durante o ano de 2023.

Aruba Global Cloud Data Centre IT3, Bergamo, Itália – um data centre totalmente alimentado por energias renováveis

A Euronext migrará seu Data Centre principal, bem como os serviços de Colocation, de Basildon, no Reino Unido, para o Aruba Global Cloud Data Center IT3, em Bergamo, Itália, durante o primeiro semestre de 2022.

A mudança para o data center em Bergamo, ainda sujeita a aprovação regulatória, foi planeada na sequência da aquisição da Borsa Italiana, a na dinâmica criada pelo Brexit, reforçando a lógica de localizar o principal data centre num país onde a Euronext opera já uma grande parte do seu negócio (Itália).

O data centre de Aruba atende aos mais elevados padrões de qualidade (certificação Rating 4), oferece o nível máximo de segurança e resiliência, e é 100% alimentado por energia renovável, permitindo minimizar o impacto ambiental da Euronext. Este é um importante passo para atingir as metas de sustentabilidade da Euronext: reduzir o impacto a 1.5º nos próximos anos.

Com esta migração para Bergamo, a Euronext irá operar um centro de informação de última geração, disponível para membros e não membros Euronext.

A Euronext Technologies está a trabalhar em todas essas áreas através de recursos altamente especializados nessas tecnologias.

Gestão da Euronext Technologies

Manuel Bento é o CEO da Euronext Technologies desde o dia -1 (menos um), ou seja, desde que o projeto começou a ser desenhado, defendido e aprovado, até ao seu lançamento no dia 15 de março de 2017. Em 2019 foi nomeado CISO (Chief Information Security Officer) para o Grupo Euronext, acumulando os dois cargos.

Antes de entrar para a Euronext, foi Group Information Technology Director na SIBS.

Prémios

• Em 2018 que a Euronext Technologies foi distinguida pela revista Exame Informática, com o primeiro lugar no prémio Fast Mover Emprego, no âmbito do seu crescimento na categoria PME - “As maiores do Portugal Tecnológico
• Em 2019, Manuel Bento foi eleito CIO do ano em Portugal para a área de serviços financeiros pela CIONET, prémio que dedicou à equipa.
• Em 2020, a Plataforma de negociação Optiq foi reconhecida como  “Best Exchange Technology Suite” nos Trading Tech Insight Europe Industry Awards .